A “Câmara de Altitude” ou “Câmara Hipobárica” é um tipo de câmara de descompressão utilizada para criar uma pressão atmosférica inferior ao nível do mar, simulando estar em grandes altitudes. No ambiente de pressão reduzida e menor oxigênio, o corpo humano experimenta Hipobárica e Hipóxia. É usada para Treinamento de Pilotos, Treinamento Aeroespacial ou Treinamento geral em Alta Altitude.
A Esclerose Lateral Amiotrófica, conhecida também pela sigla ELA, é considerada uma doença neurodegenerativa progressiva, que acarreta paralisia motora irreversível, de maneira limitante, sendo uma das mais temidas doenças conhecidas, embora sua causa seja desconhecida. No caso dos acometidos, à medida que os músculos responsáveis pela respiração começam a enfraquecer, os pacientes começam a sentir falta de ar durante as atividades quotidianas e dificuldade em respirar durante a noite ou quando se deitam. Ou seja, o paciente perde sua capacidade de inspirar e expirar adequadamente, devido a uma fraqueza generalizada e atrofia dos músculos respiratórios, especialmente o diafragma.
A conceituada Universidade Federal de Viçosa – UFV está desenvolvendo a pesquisa “Rede ELA: Grupo Transdisciplinar e Interinstitucional de Pesquisa em ELA”, projeto nº 213512. Um dos objetivos desta pesquisa é estudar o comportamento e a eficiência da Câmara Hipobárica no organismo dos pacientes acometidos pela ELA, visando simular a dificuldade respiratória na fase inicial da doença, estimulando o organismo a fortalecer a musculação respiratória antes do aparecimento destes sintomas.
. Para dar prosseguimento à esta pesquisa, foi criada uma “vaquinha virtual” para angariar recursos visando a compra deste equipamento pelo Instituto Rosely Casula, que será disponibilizado para àquela Universidade sem custos, na forma de comodato.